E as pilhas de envelopes, já não cabem nos armários. Vão tomando meu espaço, fazem montes pela sala, e hoje são a minha cama,
minha mesa, meus lençóis... e eu me visto de saudades, do que já não somos nós. Guardo pra te dar
as cartas que eu não mando, conto por contar, eu deixo em algum canto. Leoni
quarta-feira, setembro 26, 2012
Tudo acaba...
... mas o que te escrevo continua.
O que é bom, muito bom.
O melhor ainda não foi escrito.
O melhor está nas entrelinhas.
LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
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